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Aqui nasceu o Espírito Santo

by - abril 02, 2025


Nesta enseada Vasco Fernandes Coutinho desembarcou de sua Caravela em 1535



Meu último passeio de bike foi para conhecer em  detalhes a origem do Espírito Santo,  o lugar onde essa terra foi descoberta. Atravessando a Terceira Ponte,  cheguei no parque da Prainha, berço da colonização Espírito-Santense. Venha saber como foi!

O Espírito Santo nasceu aqui: E a Prainha ganhou o  Marco Zero

O Parque da Prainha, em Vila Velha, ganhou o Marco Zero da Colonização, uma obra de arte a céu aberto criada pelo artista plástico Celso Adolfo. No centro da obra há uma placa, com a imagem de uma caravela, com a seguinte inscrição: “O Espírito Santo nasceu aqui. Vila do Espírito Santo. Vila Velha. 1535”. 

A obra de Celso Adolfo é um mosaico que conta a história da colonização, retratando Vasco Fernandes Coutinho

A obra de arte de Celso Adolfo foi construída com pedriscos, que são pedras aglutinadas com resina, resultando num piso que proporciona alta drenagem de água e resistência em locais abertos, como o Parque da Prainha. A obra é linda, assim como todo o parque que é bem acolhedor e perfeito para um passeio histórico.

Aqui nasceu o Espírito Santo no parque da Prainha


A obra de Celso Adolfo  conta toda a  história da colonização, retratando além de Vasco Fernandes Coutinho, também  o escudo de Portugal, a caravela Glória usada por ele em sua chegada em Vila Velha, os povos originários, os pescadores da Prainha, a imagem de Frei Pedro Palácios apontando para as palmeiras do Convento da Penha e o mapa do Espírito Santo elaborado em 1535.

A vila dos Pescadores também foi retratada na obra da história da colonização

Em volta do mosaico o artista criou a figura de uma corda náutica, que também está presente na arquitetura da Igreja do Rosário, numa referência a Nossa Senhora do Rosário e à colonização dos portugueses no Espírito Santo.

A Igreja do Rosário vista de frente no parque histórico de Vila Velha

A Igreja Nossa Senhora do Rosário foi fundada em Vila Velha na mesma data da chegada do primeiro Donatário Vasco Fernandes Coutinho, 23 de maio de 1535. 

Em 1551 com a chegada dos jesuítas no solo capixaba, ajudaram a erguer outra capela maior, consagrada a Nossa Senhora do Rosário. A igreja possui partido arquitetônico com planta em forma retangular, apresenta nave, coro e capela mor. Na nave com três altares, destaca-se uma pia batismal em mármore de lioz, e o forro de madeira em forma de prisma tripartido. Seu piso em ladrilho hidráulico é o testemunho das diversas alterações que a igreja sofreu ao longo de sua história.

É uma das igrejas mais antigas do Brasil e uma das únicas em funcionamento eucarístico desde sua fundação. 

A Igreja do Rosário nos fundos

Passear pela Prainha é voltar a 1535 e imaginar o quanto essa terra era selvagem, remota e  absurdamente linda. Aqui chegaram os portugueses em uma caravela  e  ao desembarcarem se  depararam com os índios, iniciando assim um conflito de civilização cuja história sabemos de cor, mas  que não tira a magia dessa terra antiga.

À esquerda da foto se vê a terceira ponte, caminho que tomei para retornar à casa após visitar a Prainha de bike

O nome Prainha nasceu do hábito carinhoso dos moradores de chamá-la desta forma, devido à pequena enseada existente ali. O roteiro começa pela enseada da Prainha, cenário onde aportou o primeiro donatário do Espírito Santo  e onde começou a colonização deste estado bonito por natureza. Até a próxima gente!

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4 coment�rios

  1. Adoro o Espirito Santo e suas tantas belezas. Tu as sabe mostrar muito bem bem como a Roselia! beijos, tudo de bom,chica

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    1. Ohhhh Chica, obrigada querida!!
      Eu estava de poss da minha companheira de aventuras, a bike e com ela me sinto livre para conhecer os recantos mais belos da minha cidade e também da vizinha, Vila Velha. Foi só atravessar aquela ponte no fundo das imagens, que cheguei no berço da colonização do Espírito Santo. Tudo é muito antigo e ao mesmo tempo renovado.
      Muitos beijos amiga e obrigada por vir!!! :)))))

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  2. Olá, querida amiga Adriana!
    Vou por lá qualquer dia e ver o marco da navegação. Estamos planejando a Cafeteria do Forte.
    Estive no ano passado na igreja e no museu do Homero Massena.
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos fraternos

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    1. Oi Rosélia, que bom que veio passear comigo no sítio histórico da Prainha.
      Simmmm, você precisa ver a obra do marco zero que destaca a colonização do Espírito Santo, é linda!!
      A Cafeteira que você fala é a situada na beira mar de Vitória, no Forte São João , creio eu....É maravilhosa!! Um requinte e acompanhada de objetos históricos encantadores. E com vista para o Monumento Naturaldo Penedo.
      Obrigada minha amiga, quem sabe poderemos ir juntas nesta cafeteria.
      Beijos e um lindo restante de semana!

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