Meu último passeio de bike foi para conhecer em detalhes a origem do Espírito Santo, o lugar onde essa terra foi descoberta. Atravessando a Terceira Ponte, cheguei no parque da Prainha, berço da colonização Espírito-Santense. Venha saber como foi!
O Espírito Santo nasceu aqui: E a Prainha ganhou o Marco Zero
O Parque da Prainha, em Vila Velha, ganhou o Marco Zero da Colonização, uma obra de arte a céu aberto criada pelo artista plástico Celso Adolfo. No centro da obra há uma placa, com a imagem de uma caravela, com a seguinte inscrição: “O Espírito Santo nasceu aqui. Vila do Espírito Santo. Vila Velha. 1535”.
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A obra de Celso Adolfo é um mosaico que conta a história da colonização, retratando Vasco Fernandes Coutinho |
A obra de arte de Celso Adolfo foi construída com pedriscos, que são pedras aglutinadas com resina, resultando num piso que proporciona alta drenagem de água e resistência em locais abertos, como o Parque da Prainha. A obra é linda, assim como todo o parque que é bem acolhedor e perfeito para um passeio histórico.
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Aqui nasceu o Espírito Santo no parque da Prainha |
A obra de Celso Adolfo conta toda a história da colonização, retratando além de Vasco Fernandes Coutinho, também o escudo de Portugal, a caravela Glória usada por ele em sua chegada em Vila Velha, os povos originários, os pescadores da Prainha, a imagem de Frei Pedro Palácios apontando para as palmeiras do Convento da Penha e o mapa do Espírito Santo elaborado em 1535.
Em volta do mosaico o artista criou a figura de uma corda náutica, que também está presente na arquitetura da Igreja do Rosário, numa referência a Nossa Senhora do Rosário e à colonização dos portugueses no Espírito Santo.
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A Igreja do Rosário nos fundos |
Passear pela Prainha é voltar a 1535 e imaginar o quanto essa terra era selvagem, remota e absurdamente linda. Aqui chegaram os portugueses em uma caravela e ao desembarcarem se depararam com os índios, iniciando assim um conflito de civilização cuja história sabemos de cor, mas que não tira a magia dessa terra antiga.
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À esquerda da foto se vê a terceira ponte, caminho que tomei para retornar à casa após visitar a Prainha de bike |
O nome Prainha nasceu do hábito carinhoso dos moradores de chamá-la desta forma, devido à pequena enseada existente ali. O roteiro começa pela enseada da Prainha, cenário onde aportou o primeiro donatário do Espírito Santo e onde começou a colonização deste estado bonito por natureza. Até a próxima gente!
4 coment�rios
Adoro o Espirito Santo e suas tantas belezas. Tu as sabe mostrar muito bem bem como a Roselia! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOhhhh Chica, obrigada querida!!
ExcluirEu estava de poss da minha companheira de aventuras, a bike e com ela me sinto livre para conhecer os recantos mais belos da minha cidade e também da vizinha, Vila Velha. Foi só atravessar aquela ponte no fundo das imagens, que cheguei no berço da colonização do Espírito Santo. Tudo é muito antigo e ao mesmo tempo renovado.
Muitos beijos amiga e obrigada por vir!!! :)))))
Olá, querida amiga Adriana!
ResponderExcluirVou por lá qualquer dia e ver o marco da navegação. Estamos planejando a Cafeteria do Forte.
Estive no ano passado na igreja e no museu do Homero Massena.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Oi Rosélia, que bom que veio passear comigo no sítio histórico da Prainha.
ExcluirSimmmm, você precisa ver a obra do marco zero que destaca a colonização do Espírito Santo, é linda!!
A Cafeteira que você fala é a situada na beira mar de Vitória, no Forte São João , creio eu....É maravilhosa!! Um requinte e acompanhada de objetos históricos encantadores. E com vista para o Monumento Naturaldo Penedo.
Obrigada minha amiga, quem sabe poderemos ir juntas nesta cafeteria.
Beijos e um lindo restante de semana!
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