Entre a Luz e a Escuridão ouvindo o Som do Silêncio...
A Semana Santa chegou e ela nos induz a muitas reflexões... Extraordinariamente, nesta mesma semana, duas imagens chamaram-me a atenção e pude registrá-las no ato. No mesmo lugar, apenas separados por instantes diferentes, no mesmo cenário... Porém momentos completamente opostos... E da luz se fez a escuridão...
A LUZ E A ESCURIDÃO
No primeiro dia da semana o sol apareceu radiante. Saí para a caminhada.... Ah, que alegria! Uma manhã perfeita de sol com o cheiro da maresia a inundar os meus pulmões. Tudo era vida, tudo era luz, tudo azul!! A alegria era tanta que nem sequer consigo definí-la. E fui ouvindo minhas canções preferidas, sentindo cada momento e observando o perfeito azul do céu se encontrando com o azul do mar...
Porém, num instante seguinte, em milésimos de segundo, tudo mudou. A luz foi se dissipando e no lugar dela chegou uma nuvem densa, pesada, parecia que carregava toda a dor do mundo.
Apenas me recordo de estar sozinha, silenciosa, quietinha como um passarinho...Nem sequer consigo afirmar com clareza como foi aquele momento. Só sei que tudo foi muito rápido e me chocou.
Recordo-me, no entanto com extrema clareza de me ver a mim própria olhando do lado de fora, numa perspectiva exterior, como se estivesse a ver um filme onde eu sou a protagonista.
Quando percebi que a escuridão avançava sobre minha vida, percebi que estava olhado muito para baixo, buscando viver à sombra do desespero.
Assim notei a minha falta a percepção e compreendi que devemos sempre buscar olhar para o alto: É no alto que encontramos a luz que nos ilumina e o Deus que por tantas vezes clamamos.
Compreendi que a esperança começa na escuridão, no sofrimento...
Percebi que se eu fizer as coisas certas, o amanhã sempre chegará mais bonito e trazendo
a esperança de um lindo dia. Por isso amigos te digo: Nunca desista, pois o amanhã só a Deus pertence. Trabalhe pela vida, pelo bem, pelo próximo e assim encontrará o caminho...
Coincidentemente, a canção que ouvia no momento em que a luz se fez trevas era “THE SOUND OF SILENCE” de SIMON & GARFUNKEL. Essa canção induz a várias interpretações pelo teor dos versos que a compõem. Mas aqui não vou me ater ao significado filosófico da canção, mas apenas ao momento em que surgiu. O site EFEMÉRIDES DO ÉFEMELLO narra muito bem essa história:
A canção foi composta em Fevereiro de 1964, época em que nos Estados Unidos e no mundo, o assassinato de John Kennedy ainda reverberava. Incansável, um jovem de 21 anos trabalhava em uma música há quase seis meses. A melodia progredia, mas a letra não. Em 19 de fevereiro, as palavras nasceram. No banheiro, sozinho com seu violão, em silêncio, ele teve uma visão e tudo aconteceu.
“O maior barato de tocar violão era que eu podia me sentar sozinho e brincar e sonhar. E ficava muito feliz ao fazer isso. Costumava ir ao banheiro, por causa dos azulejos, que dão um eco particular ao som. Ligava a torneira para que a água escorresse – um som muito reconfortante pra mim – e eu tocasse. No escuro.”
‘Hello darkness, my old friend / I’ve come to talk with you again’
E assim nasceu “The Sound of Silence”, como conta o “pai da criança”, Paul Simon. Na época um estudante em fim de curso de Letras na Faculdade de Queens, em Nova York, ganhava uns trocados compondo músicas para uma editora, que as distribuía para os artistas dispostos a gravá-las.
Com a nova composição, no entanto, fez diferente.
Mostrou ao velho amigo e parceiro Art Garfunkel no mesmo dia em que terminou de compor. Garfunkel se entusiasmou. Assim, Simon resolveu apresentar ao produtor Tom Wilson, da Columbia Records, mas com a condição de que fosse gravada por uma dupla e não uma banda, como sugeria Wilson.
Os próprios Simon e Garfunkel cantaram “The Sound of Silence” para Wilson e os executivos da gravadora. A performance impressionou tanto o pessoal da Columbia que a dupla saiu de lá com contrato assinado.
Pouco tempo depois, Simon & Garfunkel estavam no estúdio para gravar a música. Em 10 de março de 1964, o violão de Simon soou e o duo cantou o “som do silêncio” lindamente.
Em outubro daquele ano, chegaria às lojas Wednesday Morning, 3 A.M., álbum de estreia da dupla, com “The Sounds of Silence” no lado A (sim, com ‘Sound’ no plural).
O disco não vendeu nada e os amigos se separaram. Simon foi para a Inglaterra e chegou a gravar um disco solo.Mas esse não seria o fim de Simon & Garfunkel. “The Sound of Silence” salvaria tudo!
Em 15 junho de 1965, após sessão de gravação de “Like a Rolling Stone”, de Bob Dylan, Tom Wilson resolveu pegar os originais da canção de Simon e regravar, com guitarra, baixo, bateria e alguns efeitos. Antenado com o contexto da época, de Guerra do Vietnã, contracultura e direitos civis, pressentia que podia ser um sucesso. Relançou “The Sounds of Silence” como um single, adicionando no lado B a “contemporânea” “We’ve Got a Groovey Thing Going”, para balancear com o som mais folk do lado A.
Em janeiro de 1966, a nova versão chegava ao primeiro lugar nas paradas americanas.
Simon & Garfunkel voltaram e incluíram “The Sound of Silence” (agora no singular!) no segundo álbum, intitulado The Sounds of Silence, gravado às pressas e lançado no início de 1966, na esteira do sucesso do single. O restante você já sabe...Sucesso absoluto!! Fique agora com o Som do Silêncio, versão gravada no Madison Square Garden, NYC- em 29 de outubro de 2009. Linda!
Porém, num instante seguinte, em milésimos de segundo, tudo mudou. A luz foi se dissipando e no lugar dela chegou uma nuvem densa, pesada, parecia que carregava toda a dor do mundo.
Apenas me recordo de estar sozinha, silenciosa, quietinha como um passarinho...Nem sequer consigo afirmar com clareza como foi aquele momento. Só sei que tudo foi muito rápido e me chocou.
Recordo-me, no entanto com extrema clareza de me ver a mim própria olhando do lado de fora, numa perspectiva exterior, como se estivesse a ver um filme onde eu sou a protagonista.
Assim notei a minha falta a percepção e compreendi que devemos sempre buscar olhar para o alto: É no alto que encontramos a luz que nos ilumina e o Deus que por tantas vezes clamamos.
Sim, nunca estamos sós!
Percebi que se eu fizer as coisas certas, o amanhã sempre chegará mais bonito e trazendo
a esperança de um lindo dia. Por isso amigos te digo: Nunca desista, pois o amanhã só a Deus pertence. Trabalhe pela vida, pelo bem, pelo próximo e assim encontrará o caminho...
Tudo é simples, basta que saibamos passar pelo silêncio e, pois dentro dele, encontraremos a luz!
O SOM DO SILÊNCIO
Coincidentemente, a canção que ouvia no momento em que a luz se fez trevas era “THE SOUND OF SILENCE” de SIMON & GARFUNKEL. Essa canção induz a várias interpretações pelo teor dos versos que a compõem. Mas aqui não vou me ater ao significado filosófico da canção, mas apenas ao momento em que surgiu. O site EFEMÉRIDES DO ÉFEMELLO narra muito bem essa história:
A canção foi composta em Fevereiro de 1964, época em que nos Estados Unidos e no mundo, o assassinato de John Kennedy ainda reverberava. Incansável, um jovem de 21 anos trabalhava em uma música há quase seis meses. A melodia progredia, mas a letra não. Em 19 de fevereiro, as palavras nasceram. No banheiro, sozinho com seu violão, em silêncio, ele teve uma visão e tudo aconteceu.
“O maior barato de tocar violão era que eu podia me sentar sozinho e brincar e sonhar. E ficava muito feliz ao fazer isso. Costumava ir ao banheiro, por causa dos azulejos, que dão um eco particular ao som. Ligava a torneira para que a água escorresse – um som muito reconfortante pra mim – e eu tocasse. No escuro.”
‘Hello darkness, my old friend / I’ve come to talk with you again’
E assim nasceu “The Sound of Silence”, como conta o “pai da criança”, Paul Simon. Na época um estudante em fim de curso de Letras na Faculdade de Queens, em Nova York, ganhava uns trocados compondo músicas para uma editora, que as distribuía para os artistas dispostos a gravá-las.
Com a nova composição, no entanto, fez diferente.
Mostrou ao velho amigo e parceiro Art Garfunkel no mesmo dia em que terminou de compor. Garfunkel se entusiasmou. Assim, Simon resolveu apresentar ao produtor Tom Wilson, da Columbia Records, mas com a condição de que fosse gravada por uma dupla e não uma banda, como sugeria Wilson.
Os próprios Simon e Garfunkel cantaram “The Sound of Silence” para Wilson e os executivos da gravadora. A performance impressionou tanto o pessoal da Columbia que a dupla saiu de lá com contrato assinado.
Pouco tempo depois, Simon & Garfunkel estavam no estúdio para gravar a música. Em 10 de março de 1964, o violão de Simon soou e o duo cantou o “som do silêncio” lindamente.
Em outubro daquele ano, chegaria às lojas Wednesday Morning, 3 A.M., álbum de estreia da dupla, com “The Sounds of Silence” no lado A (sim, com ‘Sound’ no plural).
O disco não vendeu nada e os amigos se separaram. Simon foi para a Inglaterra e chegou a gravar um disco solo.Mas esse não seria o fim de Simon & Garfunkel. “The Sound of Silence” salvaria tudo!
Em 15 junho de 1965, após sessão de gravação de “Like a Rolling Stone”, de Bob Dylan, Tom Wilson resolveu pegar os originais da canção de Simon e regravar, com guitarra, baixo, bateria e alguns efeitos. Antenado com o contexto da época, de Guerra do Vietnã, contracultura e direitos civis, pressentia que podia ser um sucesso. Relançou “The Sounds of Silence” como um single, adicionando no lado B a “contemporânea” “We’ve Got a Groovey Thing Going”, para balancear com o som mais folk do lado A.
Em janeiro de 1966, a nova versão chegava ao primeiro lugar nas paradas americanas.
Simon & Garfunkel voltaram e incluíram “The Sound of Silence” (agora no singular!) no segundo álbum, intitulado The Sounds of Silence, gravado às pressas e lançado no início de 1966, na esteira do sucesso do single. O restante você já sabe...Sucesso absoluto!! Fique agora com o Som do Silêncio, versão gravada no Madison Square Garden, NYC- em 29 de outubro de 2009. Linda!
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